Assembleia de Deus Pentecostal da Guarda

História II

 

HISTÓRIA  DA ASSEMBLEIA DE DEUS NA CIDADE DA GUARDA

 

No prefácio do 1º Livro de Actas da Assembleia de Deus, desta cidade, ficou registado o seguinte:

 “O povo da Guarda também está no calendário de Deus, segundo a promessa do Salvador em Mateus 24:14 (E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim).

Foi em 14 de Setembro de 1975 que o Senhor concedeu a bênção de uma Casa de Oração para a cidade da Guarda, após 10 meses de trabalho intensivo. Glória a Deus!

Foi o sinal de que o Senhor está na Sua Obra, vela por ela e a faz prosperar. Aleluia!” O texto é da autoria do Evangelista António Martins, que com a esposa, foi chamado às terras altas a testificar e a evangelizar na granítica cidade da Guarda, sustentado pelo Fundo de Missões das Beiras, na época, com o apoio da Igreja da Covilhã, sob a liderança do Pastor Constantino Ferreira. Refira-se o nome do Irmão Francisco Martins Saraiva, na génese da obra de Deus nesta região e, em particular, na cidade da Guarda.

O trabalho prosseguiu com o Pastor António Contente, o primeiro Pastor nesta Assembleia. Neste contexto, tomamos a liberdade de dar a conhecer o teor da carta que teve a gentileza de nos enviar, aquando da Comemoração do 30ºAniversário desta Igreja:

 

“Foi no dia 5 de Setembro de 1977 que eu, minha esposa e filhos, Rute, Lídia e Semião, chegámos à cidade da Guarda, para aí servirmos Jesus durante cinco anos. Fomos assim substituir o Evangelista António Martins, que com sua esposa e filho, tinham ido para França.

A Guarda, um Campo de Missão de Coimbra, que muitas Missões tinha e tem, nas Beiras. Coimbra, essa grande Igreja Missionária!

 

Portanto, era necessário dar continuidade à nobre Tarefa de Evangelização e à estabilidade de trabalho. Outros homens e mulheres de Deus já tinham lançado a Semente, nesses terrenos árduos. Assim também nós, com os Irmãos e jovens movidos pelo Espírito Santo, fomos pelos bairros, vilas, cidades e aldeias, de porta em porta, levar o Evangelho e a Salvação em Cristo, como dádiva de Deus a essas pessoas que apenas tinham religião, mas não tinham Cristo.

Fomos perseguidos e ameaçados de morte, mas Jesus nos guardou, porque Ele, o Dono da Obra, nos mandou ir, não fomos por conta própria. Ele disse:”Ide e pregai o Evangelho a toda a criatura”.

Ainda existem na Igreja da Guarda, muitos Irmãos que recordam estes acontecimentos: nos mercados, vendíamos Bíblias e evangelizávamos, estabelecendo contactos.

Na cidade, na Rádio Altitude, às quartas- feiras e Domingos, ia para o ar o programa que levava a mensagem de Esperança a casa dos rádio-ouvintes.Graças a Deus, foi um tempo de grande alegria e bênção!

Lembro, que a visão da Evangelização e a paixão pelos perdidos deve existir no coração da Igreja, para que ninguém diga: “a mim, ninguém me falou de Cristo.”

Íamos também, todos os meses, pessoalmente, levar o Novas de Alegria às autoridades locais: Governo Civil, Comando da GNR, Comando da PSP, Serviços Prisionais, Presidente da Câmara e Tribunal da Comarca.

Realizávamos cultos na Guarda- Gare, Celorico da Beira, Ervas Tenras, Manigoto, Panóias, Martim Pega. Algumas pessoas aceitaram Cristo como seu Salvador Pessoal e foram baptizadas, tornando – se Membros da Igreja.

                                 

Na Bíblia está escrito que uns plantam, outros regam, mas é Deus que dá o crescimento. Que Deus seja louvado e glorificado pelo Sacrifício de Jesus na Cruz e pelo trabalho dos seus servos.                                                                                          

 

 Casa de Oração-Guarda-Gare

   

Às Igrejas de Coimbra, Covilhã e Guarda, uma palavra de agradecimento pelo amor e pela forma como nos ajudaram.                                                                                  

Também à Rádio Altitude e Autoridades da cidade que nos recebiam com simpatia, quero aqui deixar uma palavra de apreço e gratidão e, que Deus vos abençoe!”Amém.

 

Ao longo destes 35 anos de existência, a Igreja conheceu três lugares de culto: de início, na Guarda- Gare; a partir de Agosto de 1997, no Bairro da Luz, sob direcção do Pastor Eusébio Tomás, e, presentemente, no centro histórico da cidade, templo inaugurado sob o ministério do Pastor Joás da Cruz de Sousa, em Janeiro de 2005, ano comemorativo do 30ºAniversário.

Casa de Oração – Bairro da Luz

 

 

Cerimónia de Inauguração- Casa de Oração

   (Rua 31 de Janeiro, nº51)

 

 

         

Janeiro 2005

  

Após o regresso ao Brasil, Assembleia de Deus do Aribiri, deste Servo do Senhor e respectiva família, assumiu a liderança o Pastor José Manuel David Santos, em Setembro de 2006.

A tomada de posse teve lugar na presença dos membros da Igreja, do Pastor António Ramalho, Coordenador das Missões e do Presbítero Irmão Abílio, como representante do Ministério da Assembleia de Deus, em Coimbra.

 

O Pastor David Santos cumpre a visão evangelística que caracteriza a Igreja, desde a sua fundação, exercendo o ministério que recebeu do Espírito Santo.

 

Não podemos deixar de referir os restantes Servos do Senhor que, com afinco, labutaram pela causa do Mestre, neste lugar: Pastor Mário Palmeiro, Pastor Fernando Caldeira, Pastor Ernesto Gonçalves, Pastor Carlos Alberto Silva e Pastor Jones de Paula.

Queremos dirigir um agradecimento às esposas dos obreiros mencionados, nesta breve resenha, que embora não tendo sido citadas, sabemos que pela sua dedicação, amor a Deus e ao próximo têm os seus nomes escritos no Livro da Vida! Ainda, ao Ministério da Igreja, nas pessoas do Presbítero Irmão António Santos e Diácono, Irmão Américo Leal. Aos cooperadores, nas diferentes áreas, nomeadamente, Escola Dominical, Livraria, Serviços Administrativos, Portaria, Louvor e Adoração, Tecnologias de Informação e Comunicação, Limpeza e Manutenção e Acção Social da Igreja.

Manifestamos a nossa gratidão às Igrejas em Pinhel, Mêda e Trancoso, pela colaboração em momentos marcantes desta Assembleia, e aos Irmãos que disponibilizam as suas casas, respectivamente, em Panoias, Celorico da Beira e Vila Fernando, permitindo a divulgação e o ensino da Palavra do Senhor.

            Por último, o nosso profundo reconhecimento à Assembleia de Deus em Coimbra, ao Ministério, em representação da Igreja e ao Pastor João Pedro de Carvalho e esposa, pela cooperação manifestada e abnegação na causa comum do Evangelho.

 

Este texto foi redigido no 35º Aniversário da Assembleia de Deus da Guarda em Setembro de 2010

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